Jornal bimestral

 


        Hello world, coisas boas e ruins aconteceram de maio até hoje. Tentarei falar de tudo, não sei se vou conseguir.

        Pra começar venho informar que arranjei finalmente um trabalho, pena que fui dispensada com quase 1 mês. Parte disso se deve ao fato de ter discutido com o dono da loja, outra parte foi por acúmulo de funções que me deixavam extremamente cansada e isso me fazia esquecer as coisas mais que o normal. Inclusive um dia não aguentei e chorei por me sentir sobrecarregada. Fiquei feliz em saber que não vou mais trabalhar lá, mas ao mesmo tempo recebo julgamentos familiares - o que acaba sendo mais agravante pelo fato de uma das minhas irmãs estar passando as férias escolares do filho por aqui. Um belo dia ouvi coisas desnecessárias dela, afinal nunca abri minha boca pra falar como ela deve gerir a vida ou a família dela, que direito ela achou que tem de falar quais deveriam ser minhas prioridades? Pior disso tudo é fingir que nada aconteceu por causa da filha mais nova dela.

        Em contrapartida, a terapia tem tido bons resultados, ou deveria dizer que eu estou tendo bons resultados? Anyway, pelo menos não tenho pensado tanto no ursão e ocupado minha cabeça com outras coisas. Agora sem trabalho talvez não seja tão difícil, até porque tenho algumas distrações que tiram risos e lubrificações que há tempos não sentia. Uma delas tem me deixado fora de órbita desde meu último dia de trabalho, pois foi justo nesse dia que resolveu tomar uma atitude mais fálica além dos flertes - tenho pensado em escrever desde então, quem sabe um novo poema não vem por aí?

        Outra distração tem sido um flerte menos vulgar e talvez por isso - ou pelo período de ovulação - tem sido eficaz pra minha imaginação. Algumas semanas de conversas que ainda não resultaram em nudes é uma baita duma evolução no meu ponto de vista, mesmo falando sobre fetiches e satisfações sexuais. Considero até que tem me deixado mais acessa que o normal, aí volto a falar do provável motivo: ovulação. Mesmo assim, flerte indireto é um modo de vida que ainda não tinha tido tanto contato e tenho gostado muito até o momento.

        Talvez o destino esteja tentando me dar sinais que a distração n° 3 não é uma boa pedida, hoje comecei a entender. Acho que não vai ser saudável mesmo tentar algo com alguém parecido com o ursão.

        Com tantas distrações será que consigo me concentrar no meu futuro? Tenho medo de acontecer o que sempre acontece: pensar mais em relacionamento do que onde vou cair morta.

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