Entre razões e emoções

 


        Hello world! Me peguei esse final de semana no alto da montanha russa - mesmo com a ansiedade batendo forte. Na real parece que Deus tem sorrido para mim, pois o plano deu certo - não da forma como eu queria, mas deu. Novas dúvidas surgiram, mas vou tirar esse tempo sozinha para refletir.

        Quanto ao plano, tive um date com uma pessoa que já tava marcado há pelos menos uns 5 anos e nunca rolava. Só de lembrar já me vem inspiração prum poema - quando a pessoa é emocionada dá nisso. Ou sou emocionada ou desde o fim do meu último relacionamento tenho andado tão carente de contato físico, de tudo o que eu acabei estragando e causando de efeito ruim. Mas voltando ao caso, superou um pouco minhas expectativas sobre a pessoa, mais especificamente sobre a performance. Disse tudo o que faria e assim o fez, me tratou como uma mulher, uma rainha, que até os pratos lavou - esse tipo de homem já fico apaixonada. Não é de papo frouxo, mas foi bom exercitar meu lado falante. Faz tempo que não participo de um jogo de sedução, foi tão bom ver que não perdi a mão e nem o jeito. Não sei se ele faz meu tipo, vou curtindo enquanto puder.

        Com esse encontro, surgiram dúvidas sobre meus sentimentos em relação ao J: será que ainda amo, será que ainda quero voltar, será que é traição, será que ele tem feito o mesmo que eu? Algumas ainda não tenho resposta, mas outras tenho: não é traição pelo fato de ambos estarmos solteiros (mesmo que haja sentimento e vontade ainda); não tenho como saber se ele tem feito o mesmo que eu, e na verdade prefiro não saber pois se não quero que ele ligue para o que eu faço eu não devo ligar para o que ele faz e o mesmo princípio dito anteriormente de que somos solteiros. Sobre as outras perguntas, começo a desconfiar que ainda quero sim voltar e ainda amo, mesmo apesar de transar com outra pessoa - para ser sincera tava precisando dessa variação, me sentir desejada, como se fosse tomar fôlego para um novo mergulho. Esses meses (mais precisamente 3, caminhando para 4) separados e quase sem contato contínuo dá uma impressão de afastamento, alguns dias penso se ele ainda quer mesmo mas concluí que essa atitude mais longe é proteção e auto preservação. Ainda preciso amadurecer essas respostas, pensar bem ao fundo.

        Não sei como essas coisas vão caminhar, mas pretendo aproveitar o melhor de tudo até onde achar que ainda faz sentido, que ainda é certo, que não machuca e que não me faz mal.


Playlist ouvida na produção desse post: Ana Canãs - Amor e Caos e Marcelo Jeneci - Feito pra Acabar

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